terça-feira, 1 de março de 2011

Saiba as dificuldades dos Sharks e dos Challengers para fazer o “Rita Bowl” acontecer


Um jogo de futebol americano no Brasil dá mais trabalho do que aparenta. Abaixo, descubra o esforço que o São Paulo Sharks e o Ribeirão Preto Challengers tiveram que fazer para disputar a última vaga para o Torneio Touchdown em 2011. Mais uma EXCLUSIVIDADE do PlayAction NFL.


Quase 1.000 pessoas compareceram ao Esporte Clube União, em Tambaú. Porém, esse grande número não aparece do nada, nem um campo de futebol americano surge em uma cidade. Para isso, houve muito sacrifício de ambos os lados.

Assim que souberam que jogariam um contra o outro, os times começaram a correr atrás de um lugar. Foi então que Elias Silva, presidente dos Challengers, teve a ideia de fazer a partida em Tambaú. "Queríamos um campo neutro e sabia que a cidade iria apoiar. Quando era menor, joguei basquete aqui e o estádio sempre lotava. Sabia que o prefeito abraçaria a ideia", afirmou.

O prefeito, Antonio Agassi, conversou com a reportagem e explicou que logo de cara aprovou a iniciativa. "O presidente dos Challengers entrou em contato conosco e gostamos da ideia. Com isso, cedemos o espaço e ajudamos na divulgação", explica.

Para chamar atenção do povo para a partida, foi feita uma divulgação durante quinze dias "Colocamos uma reportagem no jornal da cidade, as rádios ajudaram falando sobre o jogo, espalhamos cartazes em pontos estratégicos, tivemos carros passando pelas ruas anunciando a partida, além da internet", completou Agassi.

Assim, as equipes conseguiram público e espaço. Agora, cabia a eles montarem um campo. "Um dia antes, vieram cerca de dez pessoas dos Challengers junto com algumas dos Sharks apenas para pintar o campo de futebol do Esporte Clube União, além de colocar as traves de futebol americano", afirmou Elias.

Alexandre Nogueira, wide receiver dos Challengers, foi um dos que foram antes para ajudar "Apesar do sol, nós e os Sharks ficamos das 11h às 20h pintando. Teve um jogo de futebol, tivemos que esperar ele acabar para terminar, mas beleza. Valeu a pena", afirmou mostrando as mãos ainda com um resto de cal. "Choveu um pouco depois e tememos que isso estragasse o nosso trabalho, mas, no fim, deu tudo certo", concluiu.

Mas pensa que foi só isso? As equipes ainda tinham que ir até Tambaú. "Conseguimos apoio da prefeitura de Ribeirão Preto, que nos ajudou no transporte", explicou Elias, dos Challengers.

"Nós tivemos que fazer uma vaquinha, aí cada um pagou o seu para vir para cá", contou Murilo, diretor esportivo dos Sharks, que ficaram em uma pousada. "Nesse caso, só pagamos a comida, pois um dos nossos conselheiros tinha o contato do local, o que nos ajudou muito".

O resto do jogo já virou história, mas apenas por conta do esforço dos dois times.


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3 comentários:

  1. AEW VCS TÃO DE PARABENS PELA COBERTURA,QUE FIZERAM AKI EM TAMBAÚ-SP,O JOGO NAO SERIA O MESMO SEM O PLAY-ACTION NFL.EU E MEUS AMIGOS ESTAVAMOS AOS SEUS LADO E ACOMPANHAMOS DE PERTO COMO VCS COBREM O FUTEBOL AMERICANO
    MTO MASSA...
    WALEU.

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  2. Exelente cobertura, exelente matéria, muito bem escrita. Parabéns pelo trabalho.
    Vcs são muito gente boa.
    Parabéns.

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  3. Parabéns ao pessoal do Challengers... ótimo jogo, gostei muito... jogaria mais 2/4 de tanta vontade e emoção em jogar com vcs!

    Abraços a todos!

    Kakashi RT #48 São Paulo Sharks

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