A história do futebol americano


Para entender como nasceu o futebol americano, é preciso voltar dois séculos no tempo e falar, primeiro, do surgimento do futebol inglês – o da bola redonda.

Por volta dos anos 1800, jovens das escolas e universidades da Inglaterra praticavam um jogo cujo objetivo era chutar a bola entre duas estacas fincadas no chão. E foi em 1805 que essa atividade começou a ser chamada de football.

Em 1823, na cidade de Rugby, um garoto de 17 anos de idade chamado William Webb Ellis decidiu pegar a bola com as mãos e correr em direção ao gol. Assim surgia uma nova versão do esporte, batizada em homenagem à cidade em que foi criada. Era o rugby football.


Estátua de William Webb Ellis em Rugby, Inglaterra.
As regras eram confusas, por isso, na década de 1860, os praticantes do football decidiram criar uma entidade e unificar as normas do jogo. Assim surgiu, em 1863, a Football Association (a percursora da FIFA). E o nome oficial do esporte da bola redonda passou a ser “Association Football”. Paralelamente, os jogadores de rugby football decidiram criar a Rugby Football Union. Isso aconteceu em 1870 e, apartir daí, esse esporte tomou um caminho totalmente distinto do futebol jogado com os pés.



1870 – Nasce o futebol americano

Nas décadas de 1850 e 1860, nos EUA, tanto o rugby football (rugby) quanto o association football (futebol), chegaram pelas mãos dos jogadores de famílias ricas, que iam à Inglaterra estudar. Os dois esportes se espalharam, mas sem regras muito bem definidas. Foi assim até 1876, quando representantes de três das mais importantes universidades americanas – Harvard, Princeton e Columbia – reuniram-se para padronizar as leis do jogo.

O resultado dessa e de outras reuniões foi uma nova modalidade, pendendo mais para o lado do rugby, sendo adotada, finalmente, a bola oval – O rugby adotou esse formato porque no século 19 poucas bolas saiam de fábrica perfeitamente esféricas. As bolas eram logo adquiridas pelos times de futebol (soccer – O nome oficial do futebol da bola redonda é association football. Nos EUA, a palavra association era abreviada para “assoc.” e os participantes chamados de assoccers. Daí o termo, soccer, para designar o futebol), pois, quanto mais redonda era a bola, melhor para levar pelo chão com os pés. No rugby, isso não era necessário, ao contrário, a bola oval era melhor para segurar nos braços.

Mas havia uma diferença fundamental em relação ao rugby. Toda vez que o jogador de posse da bola oval era derrubado, o jogo deveria ser interrompido pelo juiz. Os dois times poderiam, então, se realinhar, cada um no seu território, e reiniciar o jogo de forma mais organizada. O jogador com a bola tentava avançar novamente até ser levado ao solo. E assim, sucessivamente.

Cada uma dessas jogadas era chamada de down. Um time tinha três downs (ou seja, três chances) para avançar pelo menos 5 jardas. Caso não conseguisse essa distância, entregava a bola ao adversário.

É o conceito de conquista de território, que não existia no rugby inglês. Ele tornou-se alma do esporte norte-americano.

Nesse momento, todos perceberam que não fazia mais sentido chamar aquela nova modalidade de rugby football nem de association football. Estava criado a American Football – o futebol americano. E o inventor do sistema de down e distância a percorrer, Walter Camp, celebrizou-se na cultura popular como o “pai do futebol americano”.


Walter Camp, o pai do futebol americano.



Início do século 20 – mortes e a quase proibição

No início, o futebol americano era um esporte muito mais violento e perigoso do que hoje em dia. Não havia equipamentos de proteção, nem regras claras sobre como se podia derrubar o adversário que estava com a bola – uma espécie de “vale-tudo”.

Além disso, não era permitido lançar a bola para frente, como acontece hoje em dia. Os jogadores apenas corriam com ela ou passavam-na para os lados. Isso concentrava todos os jogadores de ambos os times em uma área muito pequena no campo, provocando assim muito mais colisões e contato físico.

O resultado foi uma epidemia de ferimentos graves e fatalidades. No ano de 1905, nada menos que 18 jogadores universitários morreram.

Esses jogadores estudavam em Yale, Harvard, Princeton entre outras universidades. Eram filhos de banqueiros, industriais e políticos. Ou seja, a “nata da sociedade americana”. Por essa razão, a repercussão da violência chegou à Casa Branca. O presidente Theodore Roosevelt ameaçou proibir o futebol americano se as regras não fossem alteradas de forma a torná-lo mais seguro.

Entre as diversas medidas, uma transformou completamente a forma de jogar: a introdução da forward pass – o passe para frente (a ideia de permitir lançamentos, em 1905, veio de um técnico notável: John Heisman – o mesmo que décadas mais tarde viraria nome do troféu concedido anualmente ao melhor jogador universitário dos EUA: o prêmio Heisman). A partir do 1906, foi permitido lançar a bola adiante, para um companheiro de time que se deslocasse em velocidade. A posição de quarterback ganhava agora uma importância muito maior.


John Heisman introduziu o passe no futebol americano.


Essa nova estratégia foi popularizada na universidade que se tornaria um ícone do futebol americano, a Notre Dame, no estado de Indiana, graças ao norueguês Knute Rockne, um jogador e treinador que entrou para história como gênio do esporte.


Knute Rockne popularizou o passe no futebol americano pela universidade de Notre Dame.



Década de 1920 – Surgi a National Footbal League

As alterações de regras surtiram efeito. O futebol americano ficou menos violento, mais tático e com os jogadores dispostos de forma aberta em campo. Isso agradou em cheio o público: em vez de um constante amontoado de jogadores se batendo, havia agora movimentação, avanços rápidos, escapadas, dribles, passes...

Mesmo estando à sombra do beisebol (o esporte preferido naquela época), o futebol americano teve uma explosão de praticantes e espectadores. A ponto de, em 1920, extrapolar as universidades e evoluir para o profissionalismo. Nasceu a American Professional Football Conference, que em 1922 seria rebatizada como National Football League – NFL (Apenas dois times que fundaram a NFL, em 1920, estão em atividade ainda hoje: Chicago Cardinals (atual Arizona Cardinals) e o Decatur Staleys (rebatizado de Chicago Bears). O Green Bay Packers, fundado em 1919, entrou para a Liga em 1921. Assim como o New York Giants, fundado em 1925).

Os primeiros tempos foram conturbados. Times surgiam e desapareciam de um ano para outro, os regulamentos eram confusos, faltava dinheiro para as viagens e o improviso era uma constante. O ápice da bagunça ocorreu em 1933, quando a final do campeonato entre Chicago Cardinals e Postsmouth Spartans (atual Detroit Lions) foi disputada dentro de uma arena de circo, em Chicago, devido à falta de condições do estádio da cidade após uma nevasca. O campo improvisado tinha apenas 80 jardas, cantos arredondados e, em vez de grama, era coberto de feno e fezes de elefante do último circo que havia passado por lá.


Arrumando a bagunça em 1933

Depois de bizarra final de 1933, a NFL decidiu dar um basta ao improviso e aos times sem estrutura. Nessa fase, os pequenos times desapareceram. Surgiram times mais fortes, que perduram até hoje: Philadelphia Eagles, Pittsburgh Pirates (atual Pittsburgh Steelers), Boston Bravers (atual Washington Redskins) e Cleveland Rams (atual St. Louis Rams).

O regulamento foi melhorado e várias novas regras tornaram o esporte mais dinâmico e emocionante. A começar pela mudança do tamanho e formato da bola, que até então era muito parecida com a do rugby (grande e com pontas arredondadas). A pedido dos quarterbacks, a NFL adotou uma bola um pouco menor e mais pontuda. Isso tornou os passes muito mais precisos e longos, e alterou o estilo de jogar dos times, com menos corridas, menos chutes e muito mais passes.

Em 1936, outra inovação importante: a criação do Draft universitário – que até hoje é a base de aquisição de novos talentos para todos os times. O Draft universitário instituiu regras claras sobre o recrutamento de estudantes pelos times profissionais. Para começar, ninguém mais podia tirar um jogador da faculdade antes que ele chegasse pelo menos ao quarto ano de estudo. Além disso, para favorecer o equilíbrio na liga, o time de pior campanha na temporada anterior teria sempre o direito de escolher primeiro, recrutando assim o melhor jogador universitário.


Jay Berwanger, running back, primeiro jogador universitário draftado na NFL pelo Philadelphia Eagles.


Dessa forma, no começo da década de 1940, o futebol americano finalmente estava organizado com dez times bem estruturados. Foi quando a Segunda Guerra Mundial explodiu e revolucionou mais uma vez o esporte.


A guerra mudou o futebol americano a partir de 1942

Quando os japoneses bombardearam a base americana de Pearl Harbor, em 7 de dezembro de 1941, deflagraram uma alteração tão grande no cotidiano dos EUA que até os esportes foram afetados.

Nada menos que 638 jogadores trocaram o campo de jogo pelo campo de batalha, ao longo da Segunda Guerra Mundial. O efeito foi devastador. Um caso emblemático foi o do Brooklyn Dodgers, time que iniciou seus treinamentos para a temporada de 1943 com apenas sete jogadores no elenco. Dos 30 jogadores que tinha na ano anterior, 23 haviam ido combater na Europa ou no Pacífico.

Isso forçou medidas drásticas. Alguns times desistiram por falta de jogadores. Outros se fundiram temporariamente, como Steelers e Eagles que jogaram, em 1943, como “Steagles”.

Mas a alteração mais significativa, novamente, foi nas regras. Até a Segunda Guerra Mundial, os mesmos 11 jogadores de um time faziam as funções de ataque e defesa ao longo de uma partida – como acontece, por exemplo, no soccer até hoje.

Com a Guerra consumindo seus jogadores e sem tempo para formar substitutos à altura, os times pediram a NFL que permitisse substituições ilimitadas, a qualquer momento durante o jogo. Desta forma, cada novo jogador recrutado precisava treinar apenas uma posição – de ataque ou de defesa – e não mais ambas, economizando muito tempo.

Essa liberdade, que foi oficializada em 1950, fez surgir dentro de um mesmo time as equipes de “ataque” e “defesa” – O “Two Way Team” (até a Segunda Guerra Mundial, quando o time passava de atacante para atacado, o quarterback tornava-se safety, os halfbacks viravam linabackers, os ends – hoje chamados de wide receivers – transformavam-se em conerbacks. E assim por diante), com jogadores distintos em cada um deles, especializados em uma única função.

A grande arrancada na década de 50

Se nas universidades o futebol americano já era um esporte venerado, fora delas, ainda vivia como um primo pobre do beisebol – este sim o preferido da massa nos EUA.

Ao longo da década de 1950, essa realidade começou a se inverter, em grande parte graças a televisão, que levou o futebol americano a milhões de lares. O crescimento foi explosivo, assim como os investimentos dos times.

Surgiram técnicos revolucionários, como Paul Brown, criador do Cleveland Browns, e astros que figuram até hoje nas listas dos melhores jogadores da história, como Johnny Unitas (quarterback do Baltimore Colts – atual Indianapolis Colts), Jim Brown (running back do Cleveland Browns), Frank Gifford (running back do New York Giants), Sam Huff (linebacker do New York Giants) e outros.

O clímax dessa era veio em 28 de dezembro de 1958, dia da final do campeonato daquele ano. Sob frio congelante no Yankee Stadium, em Nova York, a partida terminou na prorrogação, com o placar Baltimore Colts 23 x 17 New York Giants. Foi apelidado de “O maior jogo de todos os tempos”, pois sua audiência quebrou todos os recordes da TV americana, com 45 milhões de telespectadores (uma em cada quatro pessoas viu a decisão).


A decisão, que ficou na história do futebol americano, virou até livro: "The best game ever" do autor Mark Bowden.


A final de 1958 provou que o futebol americano tinha fôlego de sobra para ultrapassar o beisebol em pouco tempo e, mais do que isso, se tornar um grande parceiro das emissoras de televisão.


O primeiro Super Bowl foi na década de 60

A década de 1950 terminou com o futebol americano tão fortalecido, que novos times profissionais surgiram em diversas cidades do EUA. Todos querendo ser aceitos na National Football League (NFL). Cautelosa, a NFL recusava-se a incluir esses novos times. O resultado foi a invenção de uma nova liga concorrente: a American Football League (AFL), em 1960.

Faziam parte dessa nova associação boa parte dos times que hoje integram a Conferência Americana (AFC) – em 1960 surgiram Buffalo Bills, Denver Broncos, Oakland Raiders, Boston Patriots (atual New England Patriots), Houston Oilers (atual Tennessee Titans), New York Titans (atual New York Jets), Dallas Texans (atual Kansas City Chiefs) e Los Angeles Chargers (atual San Diego Chargers). Posteriormente, ainda aderiram à AFL os times do Miami Dolphins e do Cincinatti Benglas – da NFL. Foi a única liga rival a ter sucesso na história do futebol americano – todas as outras faliram. Ela gerou inovações nas regras (como a implementação da conversão de dois pontos), nas táticas (maior ênfase ao jogo aéreo) e no marketing (com a introdução do nome dos jogadores nas camisas, venda de produtos relacionados ao esporte etc.)

Grandes nomes se destacaram nos elencos da AFL: Joe Namath (quarterback do New York Jets), George Blanda (quarterback e kicker de Oliers e Raiders), Len Dawson (quarterback do Kansas City Chiefs), Gino Capelletti (wide receiver do Boston Patriots) e Daryile Lamonica (quarterback do Oakland Raiders).

Em 1966, após meia década de rivalidade e brigas na justiça, AFL e NFL fizeram uma trégua. E decidiram conversar sobre uma possível unificação. Ela viria nos anos seguintes, em duas etapas. Primeiro com a criação do Super Bowl – um jogo a ser disputado em campo neutro, entre os campeões da AFL e NFL, para determinar quem era o verdadeiro time número um do país.

A edição inaugural do Super Bowl aconteceu em Los Angeles, no dia 15 de janeiro de 1967, com o Green Bay Packers (NFL) vencendo o Kansas City Chiefs (AFL) por 35 a 10.


Super Bowl I: Green Bay Packers vs Kansas City Chiefs



A segunda etapa seria a unificação total dos dez times da AFL com os 16 times da NFL. A “Nova NFL” despontava então com 26 grandes times de futebol americano. Agora, não apenas o campeão de cada liga se enfrentava no Super Bowl, mas todos faziam jogos entre si durante a temporada regular. Isso aconteceu em 1970.

A união das duas ligas redobrou a audiência televisiva e a repercussão do futebol americano entre o povo. Colaborou para isso o surgimento de diversos personagens carismáticos, como o técnico do Green Bay Packers, Vince Lombardi, cinco vezes campeão nacional e que hoje dá nome ao troféu entregue ao vencedor do Super Bowl.

Em 1969, uma pesquisa realizada pela Harris and Associates (principal instituto de opinião pública especializada em esportes) revelou que, pela primeira vez na história, o gosto do povo pela NFL ultrapassava o amor pelo beisebol.

Em 1970, a vantagem sobre o beisebol aumentou. E os anos seguintes apenas confirmaram sua elevação à posição de esporte preferido dos norte-americanos. Quase um século depois, a invenção de Walter Camp, finalmente dominava os EUA.


As dinastias dos anos 70, 80 e 90

Se os anos 60 foram dominados pelo Green Bay Packers, nas décadas seguintes três novas “dinastias” surgiram na “nova NFL”.

A começar pelo Pittsburgh Steelers, quatro vezes campeão entre 1975 e 1980, com sua famosa defesa apelidada de steel curtain (“cortina de aço”). Em seguida, seria a vez do San Francisco 49ers vencer cinco Super Bowls, sendo quatro com o astro Joe Montana, entre 1981 e 1989, e um em 1994, com Steve Young.

O Dallas Cowboys, por sua vez, venceu dois Super Bowls nos anos 70 e três outros entre 1992 e 1995, estes com Troy Aikman liderando o time. Mas não foram apenas esses três times que se destacaram. Oakland Raiders e Washington Redskins também venceram o Super Bowl mais de uma vez. O Miami Dolphins notabilizou-se por levantar a taça em 1972 e 1973, sendo a primeira delas resultado de uma temporada invicta – a única registrada até hoje na era do Super Bowl. Nada menos que 17 vitórias e nenhuma derrota.

Fora dos gramados, a NFL ganhou destaque extra, com a cobertura das grandes redes e da TV por assinatura. O fato mais importante foi a criação do Monday Night Football, em 1970.  O horário televisivo das noites de segunda-feira, até então um dos menos valorizados, tornou-se nobre com a exibição, ao vivo, do melhor jogo da rodada.

Além disso, a rede de TV idealizadora, ABC, inovou colocando câmeras e repórteres nos campos, atrás dos gols, replays, gráficoas e estatísticas. As ideias logo foram copiadas por diversas outras emissoras e isso mudou o modo de transmitir esportes no mundo todo.

A partir de 1993, o Super Bowl deixou de ser apenas uma final de campeonato para se transformar num grande show, com apresentações dos maiores artistas da música americana durante o intervalo. O primeiro dessa nova era foi Michael Jackson, que cantou para a platéia de Dallas Cowboys e Buffalo Bills no estádio Rose Bowl, na Califórnia.


Michael Jackson fez o primeiro show de um Super Bowl, em 1993.



Essas três décadas foram marcadas também pelo surgimento de novos times: Tampa Bay Buccaneers, Carolina Panthers, Seattles Seahawks, Jacksonville Jaguars e Houston Texans. E diversos times mudaram de cidade e de nome. Nos últimos 30 anos, uma ciranda se instalou na NFL. Oakland Raiders foi para foi para Los Angeles e depois voltou para Oakland. O Baltimore Colts mudou-se para Indianapolis. Já o Los Angeles Rams cruzou o país e estabeleceu-se em St. Louis. Caminho inverso fez o St. Louis Cardinals, que rumou para o oeste, adotando o Arizona como lar. Já o Houston Oilers mudou para Memphis e passou a se chamar de Tennessee Titans.

O caso mais curioso foi o Cleveland Browns. Em 1995, após se desentender com a prefeitura da cidade, o proprietário do time, Art Modell, levou o time para Baltimore. No entanto, perdeu na justiça o direito de usar o nome “Browns”, sendo obrigado a rebatizar seu time como “Baltimore Ravens”.Três anos depois, um novo time surgiu em Cleveland e, este sim, recebeu a permissão da prefeitura para utilizar a marca “Cleveland Browns”. Hoje, quando ambos os times se enfrentam, costuma-se dizer que são os “novos Browns” contra os “velhos Browns”.


A era Brady e Polamalu nos anos 2000

Os anos mais recentes registraram, dentro de campo, o equilíbrio de ataques e defesas. Vencedor de três Super Bowls, o New England Patriots despontou com seu time ofensivo de primeira linha, capitaneado pelo quarterback Tom Brady. Assim como os Patriots, outros times se destacaram por seus ataques: o Indianapolis Colts, do quarterback Peyton Manning, e o New Orleans Saints, do quarterback Drew Brees.

Times com grandes defesas também tiveram seus momentos de glória, vencendo Super Bowls. É o caso do Baltimore Ravens, do linebacker Ray Lewis; do New York Giants do defense end Michael Strahan, e , principalmente, do Pittsburgh Steelers, do strong safety Troy Polamalu.


À esquerda, Troy Polamalu na vitória com o Steelers no Super Bowl XLIII. À direita, Brady lavanta o troféu Vince Lombardi no Super Bowl XXXVI.


Fora de campo, uma ousada investida rumo à internacionalização do futebol americano: desde 2007, pelo menos um jogo da temporada é ralizado em Londres, na Ingleterra, no templo do soccer, e Estádio de Wembley. Além disso, há jogos da temporada sendo disputados em Toronto, no Canadá, e planos para que jogos ocorram futuramente na Alemanha, no Japão e na Austrália.


Segundo jogo de futebol americano em Wembley, na Inglaterra. Saints vs Chargers, 16 de outubro de 2008


Fonte: Guia de Futebol Americano


Para saber mais sobre o futebol americano siga o Play-action NFL no Twitter. Acompanhe também o blog no Facebook.